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Poesias-->O NENÉM -- 03/02/2002 - 11:42 (Marcelino Rodriguez) |
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O NENÉM
Ela era minha graça, meu brinquedo.
Para onde pular agora senão para as lembran-ças?
Feliz ou triste ao recordar?
Não acho mais onde apoiar o corpo, nem me surpreendo com nenhuma esperança. Nenhuma.
Por que no amor botar veneno?
Tento com palavras abrir espaços na vasta so-lidão.
Roubada foi a parte de minha alma que mais sonhos tinha.
E Deus não fez outro brinquedo igual.
As mulheres fazem guerra do amor, quando na paz dever-se-iam contemplar.
Era então tudo apenas fingimento?
Teatro para enganar o inofensivo filho da Vir-gem Maria?
Dá-me, senhor, ao menos sustento suficiente, para poder ser livre de outros cuidados, que não seja ecoar no universo meu lamento.
E do que restou de mim tentar ser puro outra vez!
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