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Poesias-->Por Acaso -- 30/01/2002 - 14:33 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Não sei...

Não sei que horas são, mas há fome no lugar,

Um copo d" água, um canto tímido de pássaro e um silêncio tênue da madrugada. Sinto a minha boca amarga e as minhas mãos ásperas e vazias.

Lá fora, na rua, vejo as cinzas da lua que virgília essa insônia, parecendo adormecer sobre o leito mavioso do rio em forma de paz. Enquanto a brisa orvalhada, pousa suave sobre o corpo agreste da primeira rosa de quintal, em maio.

A medida do alvorecer,recordo você, os seus pés na areia, a voz solta no ar e o suor gélido na pele mosqueada... Já me incendeiam o momento, profanado a essência do novo dia com um leve grito...

Gemido sussurado.;

Dor de quem tem fome.;

Morte de quem tem nome.;

Dissabor de quem amou ou simplesmente o prazer.

Meu homem sofre.

Proclama saudade,

Interfere na hora... Interfere na lida

Chora bravo a ferida.

Só não encontra saída desse calvário,

Mas como o inferno chama, maltrata e versa no espaço um infindável temor...

O castigo dos deuses, pecado frívolo do amor...

Egoísmo de jamais aceitar um adeus por acaso.

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