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Poesias-->ângelus -- 29/01/2002 - 00:42 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ângelus

mdagraça ferraz



Há a hora do Ângelus...

Uma hora que não é hora,

apenas um fugaz momento

É quando a terra dorme,

sem luar e sem vento

Nos campos, as cinzas

das vacâncias, lentamente,

cobrem o prado de orvalho...

Não se ouve canto da

cigarra, nem o coaxar do sapo

Não há movimento...

O ar dorme.

Nada exala. Nada vibra.

As coisas pairam tranqüilas

no limbo sem memória

É a hora do Ângelus

O sono também dorme

como palha fria de uma

manjedoura vazia

Nas cidades, o relevo

dos grandes edifícios,

lembram grandes espinhos

de uma rosa morta

É a hora do Ângelus...

Do invisível sopro que

tudo anima e abençoa

É quando ouvidos atentos

do espírito profundo,

acusam a música dos astros-

o suave tilintar do

Hálito Sagrado que vaga

E quem ouve abre orelhas

como duas conchas,

depois as fecha, ajoelha-se!

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