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Poesias-->urna -- 29/01/2002 - 00:14 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A urna

mdagraça ferraz



É ele, sempre ele,

todos os dias, a todas

as horas, a todos os

instantes, ele...

E meu sonho se abre

como flor ciente

da dor deste mundo

tão dúbio...

Para que duas mãos

e duas pernas,

se há um só coração

e uma só testa?

Por que não dividimos

o amor e a dúvida,

como dividimos passos e atos?

É ele, sempre ele,

todos os dias, a todas

as horas, a todos os

instantes, ele...

E meu ventre se abre

como oculta urna

que guarda um óvulo

em forma de lágrima

branca como hóstia!

É ele, sempre ele,

todos os dias, a todas

as horas, a todos os instantes

E minha boca se abre-

dura e cálcarea .;

lábios purpúreos.;

como uma cortina de fosco

vidro, de pregas largas

Então -de repente- fecho-me!

Inviolável! Calo-me!

É ele, sempre ele!

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