Ó tempo não me vergues!
A casa que contrui com tanto esmero.;
Não me deixes a rua da vida em amarguras, feito o mal, que por ser breve apenas passa na vida do pobre só pra desconsertar.
Não podes o sonho, pois que já não tenho tanto vigor na alma.
Já me basta o inverno que furta-me a saúde do corpo.
Por que agora me queres tu a cabeça parar?
Ó Tempo de estio,
Ô tempo difícil. Se queres a minha morte que sejas breve nas tuas penúrias, nas tuas dores.
Aqui como pecador, ainda cego, o único bem que persevero é o amor as minhas filhas.;
A minha terra.; a minha mãe e a alguma moça prendada.
Não me negues o direito de viver uma família feliz.
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