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Poesias-->Noite de Amor -- 27/01/2002 - 20:31 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Tua boca!

Tua boca decidida parte a sacia-se nas minhas...

Mordes os meus lábios e cinge-me contra os teus seios fartos.

Que oportuno momento! Quão as luzes soltas são impostas que se paguem em prece com o silêncio.

Folgo-te as roupas em rendas, pretas ou vermelhas, que caem-te bem.

Dou corpo ao negro envolvente da noite fria.;

Dou calor e pressão aos lençois, enquanto a tua pele álva como a neve mistura-se paulatinamente a minha...

O mesmo sangue, o mesmo hálito, o coro vôraz das vozes em desespero, o suor que despe os poros exaustos e a alma em necessidade satisfeita.

É a nossa loucura emaranhada no oculto da madrugada.

É o teu gemido, tuas rubras unhas a cravar-me as costas...

Enfim o prazer em seu ápice.

Você ali, cansada a dormir no vão da cama, enquanto a luz ausente ascende a denunciar a nossa mistura.
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