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Poesias-->O povo do quando -- 23/01/2002 - 11:35 (Ricardo Marques) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O POVO DO QUANDO



Famintos, sonâmbulos, sedentos.

Seus deuses haviam tornado-se

meras estatuetas de barro.

A fé estava empoeirada,

esquecida.

A esperança desse povo era

representada por dragões fartos e

inatingíveis como o pensamento.

Caminhavam, vegetavam,

mas tinham uma finalidade,

uma meta: conseguir a paz e

o amor que todos os seres

procuram e que tanto merecem.

O além Jordão demorava.;

a terra prometida era uma grande

utopia, um sonho.

Sozinhos, engaiolados, unidos.;

todos os sacrifícios eram válidos.

Ansiosos sonhavam acordados,

sonhavam com o quando,

quando das alegrias, da consciência,

da liberdade, do pão, dos tempos que

nunca existiram,

a não ser na imaginação.

O quando do ser não objeto,

do respeito mútuo,

o quando do mundo melhor...



Ricardo Marques.
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