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| Poesias-->A LUTA ! -- 19/01/2002 - 15:18 (Portuscalle) |
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são seculares padrões os ditos:
poesia, poetisas e poetas
do chão aos extremos infinitos
onde vai o verbo a horas certas
a métrica, a rima e a estrofe
o ritmo do verbo em harmonia
até descer ao montão do regabofe
se na sanita se senta a poesia!
o vate que cultiva a esmeralda
e lhe mete dentro uma mulher
mistura ingredientes, faz a calda
que demora uma vida a aprender
afirma que se sente sem sentir
o prazer orgásmico de sonhar
na asa que não sobe pra cair
nem levanta com medo de voar
como já nem dá para fingir
Ramos Rosa recolhe à solidão
triste por não poder parir
a Luta bem à mostra da razão!
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A Luta
Sugere-me ela
Quando decidiu ir lutar...
E só me lembrei agora!
Paris, 11 de Novembro de 1976
Eugénio Bragal
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