Usina de Letras
Usina de Letras
72 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63714 )
Cartas ( 21375)
Contos (13318)
Cordel (10371)
Crônicas (22597)
Discursos (3254)
Ensaios - (10826)
Erótico (13604)
Frases (52187)
Humor (20228)
Infantil (5684)
Infanto Juvenil (5043)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1388)
Poesias (141154)
Redação (3387)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2446)
Textos Jurídicos (1981)
Textos Religiosos/Sermões (6426)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Confissões -- 14/01/2002 - 21:56 (Fernanda Guimarães) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Confissões





Minhas mãos distraídas acordam confissões

É que meu peito derrete silêncios

Quando me chegas em horas insuspeitas

Não me controla a sensatez

Encontra-me sempre à revelia

E enviesada de mim, envida-me

Sabe-me aliciada e de fácil rendição

Se me tocam as curvas do coração

É que quando vago em teus destinos

Desabrigo-me dos meus segredos

Dou de ombros a tal ponderação

Desaprendo de contenções, desvio-me

Sou de intenções, de sentir farto

E de entortar caminhos presumidos

Cedo impunemente aos teus ardores

Recitando murmúrios e todos os delírios

Sei-me sempre assim sob tua mira

São omissos os meus escudos

O clamor que em inútil vigília

Veste-se de súplica em meus dedos

Por ti, oferto-me ao desatino, ao sonho

Desguarneço-me de precauções

E de qualquer compasso de espera

Só me sei em ternuras e afetos

E já agora, reviram-me as palavras

Enleia-me o desejo inadiável e rebelde

De sussurrar que te amo...



© Nandinha Guimarães

Em 14.01.02



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui