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Poesias-->tela de computador -- 14/01/2002 - 00:10 (maria da graça ferraz) |
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Tela de computador
mdagraça ferraz
" Espelho,espelho meu
Existe verdade mais
dura do que a minha?
Não rimou.Deixa para lá
Verdade só admite
versos soltos e livres
Ih...agora rimou!
Deixa também para lá!
Sou ou não sou
um escritor?
É tão estranho
escrever diante de
uma tela iluminada
O poema olha para
a gente. Encara.
Desafia. Mede forças.
Confronto silencioso
que inquieta alma
É como se ver
pelo fundo da garrafa
É como discutir
com outro lado,
como se eu fosse
uma carta de baralho.
Ahhhh lampião antigo
Escritor vivia na
penumbra do pressentido
Ahhhh Candeeiro amigo
Termino. Desligo.
A tela desvenda-se.
Torna-se escura e nítida
Vejo meu outro..
Meu ileso rosto.
Respiro. Recupero-me.
Beijo a tela. Toco-a
Me esgoto.Me penteio.
Agora também me leio
sem cor sem salteado
Estou nítida e inteira!
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