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Poesias-->REVIRAVOLTA -- 12/01/2002 - 21:05 (carlos roberto gutierrez) |
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Eu sinto o gosto amargo da tua boca gelada
e ouço consternado
o som áspero da tua voz rouca e embargada
mas se hoje o pranto se faz manto
dos teus olhos fatigados
e retém irredutíveis em tuas retinas
resquícios embaçados
embalsamados
pelo sofrido passado
eu não me dou por vencido consumado
e espero a volta do brilho esquecido
espargir
resplandecer
reanimando o teu semblante
num repentino e duradouro instante
Renascer
em nova pele que repele carapuças
em novos olhos que saibam distinguir falsas imagens
Expulsas
em novas palavras que formem versos de amor
avulsas avessas confusas
em novas lágrimas que lavem sujos rancores
esgotos da saudade traidores
em nova vida que reviva
Ardor Chama Reluz
Então
eu sinto o gosto morno dos teus lábios
resfriando teu interior calor
e o abafo dos teus murmúrios
dominando meu pássaro cantor
e na lareira do teu corpo
humana caldeira
Ligeiro assopro
audaz centelha Fervor
eu me aqueço
e esqueço Vapor
o gosto amar...da tua boca...me faz gelar
e o som ás... da tua voz... a suspirar
Um outro tempo
atribulado
não se preocupa
com o que realizou no passado
RAIO
Nas muitas voltas voltas voltas
há a reviravolta
o arremesso
de quem por bem sem(pre)fere o começo
ao fim
mesmo que já esteja além
Carlos Roberto Gutierrez |
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