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Poesias-->BANDEIRAS CLANDESTINAS -- 12/01/2002 - 16:48 (carlos roberto gutierrez) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
bandeiras clandestinas

tomam as ruas

os postes

dobram as esquinas

invasão súblime de papel

a recortar

as sacadas e marquises

a mergulhar

nas intimidades e cicatrizes

sequelas da cidade castigada

telas cinzas e sómbrias

carregadas

pelas tintas impregnadas

de ódio e violencia

a misturarem-se

clandestinas

com cartazes faixas de protestos e comemorativas

pipas perdidas

linhas partidas

orfãos carretéis

abandonados na sarjeta

sequencia sucessiva de dejetos

esgoto de sonhos

perenes projetos

bandeiras clandestinas

a transformar

as ruas em palcos

os postes em mastros

e os papéis em cintilantes astros

a recuperar o encanto esquecido

bandeiras clandestinas

lenços suspensos

a enxugar

os prantos que o céu

está a derramar



mas que céu pode satisfazer teu sonho de céu/

mas quem pode te satisfazer teu sonho de ser outro



estigma de clandestino

enigma do destino

emblema de viver.



RELEMBRANDO MANUEL BANDEIRA

E CONTEMPLANDO AS BANDEIRAS DE VOLPI

E ADMIRANDO A POESIA DE DALILA
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