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Poesias-->Só Faz Quem Pode! -- 11/01/2002 - 19:16 (Portuscalle) |
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Sessenta e Nove
Só Faz Quem Pode
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(S)essenta e nove já cá estão
(E) espero ainda muitos mais
(B)enditos sejam os que me dão
(A)poio e força aos meus ideais
(S)empre sonhei ternura e carinho
(T)elhados de luz, noites de prazer
(I)lusões da vida neste meu cantinho
(A)o pé de quem amo e quero viver
(O)s dias finais e depois morrer
(A)s flores da vida sorriem-me agora
(N)o jardim que fiz e também plantei
(T)udo mais é sonho, madrugada, aurora
(U)niverso imenso e o resto não sei
(N)ão me queixo senão da estranha lei
(E)ssa mão fatal que me leva embora
(S)onhos alcançados pra mos deitar fora
(L)á vou eu ao mundo, lá vou eu à vida
(O)nde for preciso terei de chegar
(P)or terra ou por mar hei-de ter saída
(E) o cabo do medo haverei de passar:
(S)essenta e nove agora, setenta a sonhar!
Eugénio Bragal
Acróstico concebido a 7/6/2001
Para Sebastião Antunes Lopes |
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