LEGENDAS |
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Poesias-->DESTINO CIGANO -- 11/01/2002 - 00:14 (VIRGILIO DE ANDRADE) |
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Não sou abelha para produzir mel, mas
Na flor dos teus lábios sei colher o néctar doce.
Minha alma é cigana, padeço da enfermidade das cigarras
Vivo a cantar para espantar meus desenganos.
Minhas noites são leves, a brisa serena, o sono profundo
Só acordo quando o sol assume sua majestade e reina impávido.
As pessoas não podem compartilhar da alegria que transborda do meu coração
E dizem que sou irresponsável e sonhador, como criança.
DO LIVRO: FRACTALS
ANTONIO VIRGILIO DE ANDRADE |
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