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Poesias-->Genê morreu assim -- 04/01/2002 - 12:06 (Ademir Garcia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A pólvora colorida,

um rosto rotulado roto,

outra selva destemperada,

esquálido na lápide fria.



Há passado obscuro,

impuro e valente,

esperança de um morro,

clemente, gente.

Mas, dente por dente . . .



Aqui, não mais . . .lá, muito menos.



A pavorosa descolorida,

deposto o rosto,

outro rótulo desqualificado,

fim do passado.



Puro e temente,

clemente, indigente.

Foi olho por olho . . .

Disseram aqui . . .lá, dirão outra.



AdeGa/97







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