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Poesias-->Rabelo do Douro -- 03/01/2002 - 13:40 (António Torre da Guia) |
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DEITAI OLHOS AO RIO
E IDE A NADO PRÁ LUZ...
Rabelo de sopnho ao leme
que sais do ventre da terra
bebendo de serra em serra
a seiva que nada teme
e gemes de lenho em voz
a transbordar bem do fundo
o suor que dá ao mundo
a prova de todos nós
Rabelo velhinho herói
carro de rio tão belo
à vela cor do cabelo
da saudade que me dói
Rabelo eu também vou
na tua cabana a remo
quando o Douyro vai sereno
e o vento já passou
Rabelo da água arado
valsando à flor do tempo
sobre as m,ágoas do tormento
que ferve de vida em fado
e vens à realidade
do Porto nú da memória
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sobre o cais da liberdade!
Torre da Guia |
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