LEGENDAS |
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Poesias-->Eucaliptos -- 16/04/2000 - 14:00 (Rômulo Venades da Rocha) |
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Eucaliptos
Está ventando muito.
A rua está deserta e a esquina
calada.
Tudo está muito quieto,
somente o vento afronta a noite
voraz, inquietante...
Os “butecos” cedo emudeceram.
O som ensurdecedor da descarga
de uma motocicleta rasga a noite,
o silêncio
e penetra impetuosamente
o quarto escuro.
Foi-se!
Restam-me os latidos solitários
de um insolente cão.; o roçar do vento
no topo dos eucaliptos.;
o beijo doce de uma criatura
de lábios meigos e olhos dóceis.;
a esperança de dias sempre melhores
depois do descanso aos domingos, de semanas
caudalosamente laboriosas.
Do lado outro aguardo a rouca voz
Que me chama, dona dos olhos meigos
Que sempre querem dizer-me algo que não sei.
Que Deus guie nossos passos.
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