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| Poesias-->RECORDAÇÕES DOS TEMPOS DE POESIA -- 27/12/2001 - 08:50 (Giancarlo de Oliveira Maron) |
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(Sobre um olhar num dia chuvoso de sexta)
Como se perde a poesia
que existe dentre nós?
Vejo a chuva desbarrancando meu coração
e seus olhos cada vez mais brilhando
na humidade relativa de seu ser
em chuvas quentes
que paixões carente
provoca a frente fria...e a solidão
Como se vende a pureza
tão barata, por ser tão rara ?
E alguém passa e pisa
pronto já é rotina
ja não vale nada
nem mesmo nesta e em todas poesias
Deixando de lado o abandono
das grandes virtudes da vida
hoje perdida
vou então falar de beleza
d uma das poucas inspirações
que me resta
os teus olhos
e como não declama-lo
nesta chuva áh como estás brilhante!
Áh como me vejo protegido
nele vejo pelos escombros deste
barraco abandonado, a sua fortaleza
mesmo seus olhos de brilho feito diamante
ofuscando minha visão, e emendando meu coração
antes partido.
De você peço apenas o brilho
dos seus olhos, pra relembrar
dos tempos que eu e principalmente
as pessoas que amo haviam nos olhos poesia.
Que sta chuvaa me faz recordar
NOV/ 2000
Livro: Poemas Apenas
Apenas Poemas |
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