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Poesias-->Você -- 26/12/2001 - 23:17 (Moisés de Moura) |
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VOCÊ...
Afrodite dos meus versos,
Matéria-prima da libido,
Devora o meu ego
Ao chamar-me por amigo.
Estanca o meu “Eu-Narciso”.
Indeciso,
Preciso
Dos lábios Teus,
Seria o retorno à minha condição de Deus.
Você Senhora das palavras,
Essência pura de toda poesia.
Trancou em Ti a minha alma,
Encarcerou minhas fantasias,
À Deus: agonia.
Adeus alegria profana,
Perdida para sempre nos labirintos de Tua cama.
Você Dona do tempo,
Inspiração do reino de “César”,
Musa e bússola do vento,
Diva do meu tormento,
Deixou meu orgulho ao relento,
Me fez vagar...
Pensar,
Sublimar
Por te amar.
Você ausência-presente,
Protagonista das minhas desventuras.
Atormenta minha mente,
A deixa doente,
De alguma forma inconsciente.
Saibas que sou agora,
Apenas pó,
E amargura pura.
Você calor do abraço,
Vastidão de um longo beijo,
Mar-de-Sargaço,
És a minha Dona,
És a chama que ateou fogo em “Roma”.
Meu desejo te reclama!
Sou bicho-homem,
Te quero bem!
Vem...
Volte pro meu leito,
Sua cadeira é cativa,
Aqui dentro do meu peito,
Te aceito!
Mas...
Não deixe minha idolatria morrer,
Ou cair no esquecimento.
Não quero mais brincar de sofrer.;
É violenta a ação do tempo.
Volte, volte agora sem demora,
É chegada a nossa hora.
A alegria nos espera,
Os anjos choram
De prazer...
Ao ler e reler a nossa história:
Sublime martírio de minha memória.
Meus delírios se ajoelham,
Se rendem, à você.
Por você,
Prá você,
Somente à você.
Autor: M.Buendía
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