Tanta coisa pra falar.
E a vontade de escrever se foi...
Estes dias normais
chega de falar do previsível.
Vida velha, nova, tanto faz.
Aquela minha vontade de escrever se foi.
Meu pano de fundo da mente,
que fere,
ofende minha visão.
Com olhos fechados,
até na escuridão vejo a tragédia da vida corriqueira.
As palavras repetidas,
os fatos repetidos,
a poesia repetida,
os seres repetidos.
A repetição da vida cujo o lema é ser diferentemente igual a todos os seres humanos que nascem e morrem na maioria das vezes debilmente.
E eu ainda choro com gente morta,
ainda desejo vida melhor,
ainda repito palavras pra diminuir a carga de decepção.
Meu pano de fundo da mente repete a cada segundo a mesma cena,
pasma continuo.;
os mortos na minha frente se foram,
e pra alguns a vida continua a mesma.
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