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Poesias-->vinha -- 22/12/2001 - 00:53 (maria da graça ferraz) |
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Vinha
mdagraça ferraz
Eu vinha como uma mulher
quieta, de andar cansado,
com segredos enterrados,
tendo o sonho como ave
doméstica, asa ferida,
empoleirado no meu ombro
Eu vinha como uma mulher
comum, neste dia-a-dia,
a provar o jejum e a carestia
deste tempos de miséria
Eu vinha como uma mulher
em fogachos, no climatério,
de salto baixo, sem mistérios...
Até que, de súbito, na rua,
meu olhar viúvo encontrou
o amor no olhar transeunte
Mas foi só um instante.
Não, dois. Sozinha,
tudo se fora e se foi
enquanto eu vinha...
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