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Poesias-->Hora dos Poucos -- 21/12/2001 - 08:55 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Mas nem por isso,

nem pelo vestal,

ou pela vaga reza

nem por um minuto sequer

deixei de chamar

pelo nome dela.



Nem por um minuto.

Deixei de querer

aquela mulher de

apenas um quarto

e doze vidas de amor.



Mas lá pelas tantas,

dessas que ocorrem sem

querer,

soube eu,com ardor,

fardado de bom, e risonho,

que ela tinha de me deixar,

enquanto, no fundo,

tocavam a marcha do Imperador.



Triste sina,

desta vida dura de

entender

e que pouco ensina!



Não sou de ferro,

nem de pérolas,

sou o que pareço ser:um erro



Sou metade de tudo

pura fantasia,

sou a hora dos poucos!



E naquela tarde

fiquei entre o branco e o nada.

que se misturam numa dor de nada.



Pensava: que mundo é esse,

que perco até no laço?

Mas nem por isso vou deixar

de carregá-la em meus braços.



Não aqui, mas num

lugar bem longe,

perto do céu,

onde não se tira fatura

prá mulher.



Bem longe, perto do céu,

onde estão os calados,

que elevam seu espírito

e se confortam com o beijo

da mulher amada!

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