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Poesias-->lua nova -- 16/12/2001 - 11:17 (Edio de oliveira junior) |
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Mais uma vez a escuridão!
Sonhos,
Eu sei que divagam em quartos de estranhos...
Mais uma vez a lua chora
E não há de deduzir sua beleza
Se não por mim, um amargurado.
E eu a contemplo
Neste momento exato
Em que exatamente seu brilho-prata
Toma em mim o significado de “impressindível”
E brandamente ela levanta
Criando no quadro negro do infinito
O carrocel de todas suas sensações...
Despretenciosa e pálida ela agradece
Os poucos olhares que lhe são volvidos.
Se não por mim é movida sua descrença,
Se não por mim ela mostra o coração despedaçado
E com o tal desprezo dos que amam
Se entrega...
É tristeza, eu sei!
Por sentir que algo passou
E que nasceu dela um coração fosco,
Pálido, morto...
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