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Poesias-->frisos vermelhos nos olhos -- 11/12/2001 - 12:44 (Gustavo Laranjeira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
nada para se fazer nos próximos dez segundos.

a rua é livre para me receber,

tão somente livre que parece desaparecer dentro de um horizonte dúbio.

pego as mãos suas.

percorro o seu corpo, armadilhas, presas e paisagens.

pequenas rugas amarelas por entre os dedos – a fumaça de entre os dedos.

o simples pular, saltar, pulsar, dos sangues mistos oriundos da terra ,

correndo até o outro lado, morrendo um pouco e renascendo em cinzas azuis - permanecendo a alma.

pequenos enganos verdes em meio aos olhos úmidos.

sujando o trilho do amor, entorpecendo a tristeza com Sol, enaltecendo a madrugada embebida em Lua.

o contraste é harmônico dentro de nossos olhos, como se queimando olhos viciados em escuridão.

a música salva uns momentos quase perdidos.

por causa dessas melodias entreabertas, como portas de uma grande mansão vazia, posso vasculhar uma vastidão inutilizada pela falta de perspectiva.

sempre existe o nosso enjôo.

sempre nos escolhemos por pura auto-piedade.

quem poderia ser a minha imagem no espelho?

Reflito-me aflito, estéreo conflito.

pequenas falhas negras em nossos cérebros.

páro.



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