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Poesias-->SOS POESIA -- 11/12/2001 - 09:09 (guido carlos piva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
SOS POESIA – MOVIMENTO “POESIA PÉ NO CHÃO”



Desde que nascemos convivemos com poesia. A canção de ninar que a mamãe ou vovó entoava para que dormíssemos, as cantigas de roda, as letras dos hinos, das músicas.; a infinidade de versos e estrofes que todo mundo sabe de cor e que a gente diz e ouve freqüentemente.; certos anúncios, certos cartazes, certos grafites... Não é óbvio dizer que tudo isso pelo menos contém poesia!? Contudo, fizéssemos, entre nós brasileiros, uma real pesquisa de opinião sobre o tema gostar ou não de poesias, independente ou não do grau cultural de cada pesquisado, chegaríamos à infeliz e triste realidade de que a grande maioria de nossa população leitora, não gosta e não lê poesias. E isso é mau, muito mau! E o muito pior, não gosta porque, das raras vezes que tentaram ler poesias não as entenderam. A bem da verdade, como poderia gostar de algo que não consegue entender?



Desculpem os enrolados, poetas e escritores assoberbados, inflados de linguagem “supimpez”. Este é um manifesto da poesia, poesia... Clara, objetiva... Em português! Não àquela empolada, afetada, que só a entendem dois ou três.



POESIA PÉ NO CHÃO



Eu sou a poesia, poesia...

Universal! Entendível, original.

Do povo, da rua, do quintal.

Isenta de requintes do exagero

Simples, culta, precisa, natural.

Com cadência, com tempero!

Eu sou a poesia... Poesia dia-a-dia

Versejo do imprevisível ao necessário

Do visível ao presumível.

Do real ao imaginário. Sou absoluta

Explícita, livre de “palavra-dicionário”.

Eu sou a poesia, poesia... Natural

Tal e qual a do Bandeira, do Buarque.

Do Caetano, do Vinicius, do Gullar.

Do Cazuza, do Seixas, do Quintana.

Do Millôr e de tantos desta arte milenar

Não tenho a popularidade do Cordel

Nem o mel e a sofisticação parnasiana!

Eu sou apenas poesia, poesia...

Autêntica, pura e soberana!

Sou a poesia, poesia... Sem senão.

Eu sou a poesia pé no chão



Chega da poesia complicada

Da linguagem inelegível

Da metáfora exagerada

Da palavra sem canção

Da dialética assoberbada

Da reticência incompreensível

Da poética camuflada

Da frase sem razão

Eu quero a poesia ritmada.

Clara, objetiva, musicada.

Solta, rimada, sem senão.

Eu quero a poesia soberana

Simples, sem pestana.

Eu quero a poesia pé no chão!





GUIDO CARLOS PIVA

E-MAIL- guidopiva@terra.com.br



QUASE NATAL – 11/12/2001

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