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Poesias-->A SECA -- 11/12/2001 - 06:49 (Paulo de Goes Andrade) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


















A SECA



Paulo de Góes Andrade







Tudo agora é miséria. Nada resta

Ao carcará faminto que procura

Restos mortais que existam, porventura,

Na caatinga, que nada mais lhe presta.



No solo, desenhado em rachadura,

Um cacto dá idéia que protesta

Com seus galhos abertos. Será esta

De um bravo sertanejo a sepultura?



No céu, o sol vermelho é inclemente

E a terra seca, desolada, sente,

Parecendo tremer com tanta dor.



Nada mais há no chão que se aproveite.

Só carcaças servindo como enfeite

P´ra esse cenário incrível de horror!



(Do livro, inédito, “SONETOS”)



pgoes@terra.com.br





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