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| LEGENDAS |
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| Poesias-->Brando Céu -- 08/12/2001 - 08:47 (José Ernesto Kappel) |
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Vivo numa roda gigante,
destas de amar,
roda,roda e,no fim,
a gente tem que sair
prá dar lugar a outro povo.
Mesmo vestido de azul e branco,
mesmo franqueado às rezas,
e de prontidão prá não
acabar no Inferno,
vivo perguntando:
onde estão?
Quem dera! Esta roda nunca parar,
Quem dera que de novo
criança fosse,
prá não pensar mais nela!
Quisera ser passadiço
e não ter por onde entrar,
com falta de espaço prá sair.
Vergonha,não tenho!
Mas, quisera!
Ter de novo meu pai e
minha mãe,
todos os avós e tios
reunidos,
mesmo se fosse no brando
palanque do céu,
e dizer:
se a vida é de todo tirar
tira a minha também,
e me leva
para ouvir o cálido
coração de meu pai,
e conviver, de novo,
com o sorriso de minha mãe.
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