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Poesias-->Parto Que Reparto -- 28/11/2001 - 11:31 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Parto que me reparto,

entre a voz

e o rouco,

entre o sem fala,

e a médula que bole com

a flor.Ai, reparto!



Fico que não fico,

abraço as ruas,

e o povo que se

aglomera

debaixo do céu,

sem teto. Ai parto!



Parto que me reparto,

fujo da gala,

me embrenho na moda

disposto a ter ancas

de seda ao lado!



Mas em tudo me perco

entre a massa

que se ergue,

junto a porta do Oriente

que me trás

duas felicidades:

que não sei onde estão,

ou se perderam na

minha jornada em Trípoli

ou em San Lourenzo.



Fui

viajante de portos

onde nadavam navios

sem vela, com um pobre

capitão, de couraça antiga,

vivendo entre o bêbado

e o antigamente.Ai parto!



Sou farto

gordo nefasto!



Sou obra

mas não tenho paredes.

Benza Deus!



Sou tão pequeno

perto da flor

quando abraço o jardim

dentro da roda de

crianças alegres,

que nascem a cada dia

sem saber nem contar

os dias.





Parto que não parto. Zóis!

faz da vida e me prende,

dentro da ilusão.



Mas sou parte do grande,

mas vivo dentro de

tão pequeno desamor.



Mulher sem alma! Zóis!

Nem adianta alargar a cama!



Cama de desamor tem portas,

janelas e breu.



Tem gente lá fora!

Sou eu, calado!



Que durme entre o vento

e a luz dos vitrais

escorregios de cores

que não se vendem !



Pois no momento está

tudo torto!



Pois mulher de sabão

só na revista principal !



Isso tudo por um amor machucado

de abraços, que eu parto e reparto,

vou além da vida

bem triste e alado !









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