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| Poesias-->FERIDA PERENE -- 26/11/2001 - 23:30 (Anderson Christofoletti) |
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Tal qual prelúdio de morte
- Tendo a solidão ao meu lado
E a escuridão às minhas costas –
Eu me sepulto
E ressuscito
No que consideras noite.
Em teu solícito medo,
Em tua dor falsa e sem enredo
Faço a sagração de minha
Fé em tudo que, sem aleivosa crença, caminha.
“- E não me rotules com doutrinas ou alicerces !”
Enquanto a aragem te abala,
O vórtice devora o meu corpo,
Mas desconhece a minha essência:
Muralha silente
Onde fremi
A ferida
Perene
E se professa o imaginário.
©Anderson Christofoletti
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