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Poesias-->Acontecimento -- 26/11/2001 - 16:27 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Ontem quando as árvores agonizavam no outro quintal.;

Quando as serras intimidavam a quietude do lugar.;

Quando a brisa fria serestava o presságio da dor na mata, o pássaro entoava intermitentemente, um desespero, uma melodia triste...De ver sangrar até morrer a natureza.;

De sentir a presença da covardia humana tão próxima da insanidade.Só calando quando a noite como um véu de consolo, se amortalhou sobre os corpos ainda sangrando, ainda gemendo, ainda morrendo sem piedade.

Se houve pecado.;

Se houve erro.;

Não foi desculpado. Apenas negado o direito a vida.

A sombra do taperebbazeiro.;

A sombra do açaizeiro.;

A sombra do tucumanzeiro formou par com as cinzas.; a flor de guará que ainda brotava ressecou, os filhos do Japiim, recém paridos estoricados ficou e rio que normalmente seuia o seu curso transbordou.

E o pássaro que entoava a melodia, horas depois do calor, faleceu balbuciando uma dor... A desumanidade urbana.
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