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Poesias-->Trejeito de Sombras -- 26/11/2001 - 11:44 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sou fôrma

e barro,

cumbuca aleijada

de abas tortas.;

que, agora,

rosco e me esrosco,

na página dela.



Sou força

e desalento.

Paramento sem festa,

dúvida de qualquer sol!



Cor virada,sem tom,

que desabrocha no verão

sem flores.



Amaciador de pássaros,

andador de ruas,

passageiro fugaz

de avenidas empoeiradas

de luzes sem tom.



Sou fôrma

e desamparo,

roda de passar,

gente de ver,

gosto prá provar,

vítima ocasional

da vida que passa.



Sou fôrma e barro,

rosco e me enrosco,

na lembrança dela,

que dorme vestida

de morte em

algum lugar do meu passado,

que se perdeu no tempo

de minha vida.



Hoje, na virada da vida,

procuro e não acho

coisas delas.



Partiu, sem sentido,

prá lugar nenhum,

lugar que nenhuma aliança

de amor alcança.



Hoje, desvario,

sei que ela foi

prá algum céu

sem nome,

e dorme tranqula

o sono da vida

ao lado dos mortos.



Mas, no fundo,

rosco que me enrosco,

sei que partiu,

prá terra do longe,

onde sonolentam os mortos

onde dorme minha vida.



E da vida,sei:

nunca mais vou

vê-la:

não tenho contratos

de sabedoria com

a paz dos santos.







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