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Poesias-->Soneto de Amor ( II ) -- 23/11/2001 - 01:48 (Louise Brum) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Olha para mim! vem e nega,

Esse amor vil que te impregna,

Na pele, o doloso pesar

Que te ataca e feri, tão má,



Que como as garras das harpias,

Pérvia ao inferno da carne fria,

Dá sabor a tua podre inveja

De animal cívico em queda.



Escuta essa voz triste e rouca,

Bramir em extrema doçura

Ao silêncio de tua amargura,



O pavor de ficares louca,

Quando não tiveres contigo

Mais o prazer de meu convívio.

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