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Poesias-->queda -- 22/11/2001 - 23:39 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Das janelas de minha casa,

tudo escorre...Tudo se atira

em queda livre, sem asa

Se perguntarem quem mora

aqui, vizinhos sem demora

dirão: " É mulher que escorre

e vive a se sacudir, na

varanda do parapeito

de seu quarto de dormir"

Pois eu me dou por inteira

Arranco-me aos pedaços

Enterro-me aos bocados

E jogo ovos, postiços,anéis,

meu coração comprido,

cabelo longo de rapunzel,

perucas, coroas e postiços...

E jogo diplomas e certificados,

próteses e garrafas vazias,

óculos e lentes de contacto,

a conta do supermercado,

a palavra "amor"- baixinho

Atiro as pedras do caminho,

as promissórias e a sogra,

o véu branquinho da noiva

Vai borralheira e Cinderela,

Adormecida tão bela,

Principes encantados,

Ogros, corvos e Sapos

Lanço flechas e versos,

para todos os lados -

longe ou bem perto...

E tudo cai com ruído abafado

como que embrulhado num saco

Devagar me mato!

Curioso e lento suicídio!

Há um lixo no meu pátio-

vivo, não perecível estrume-

elixir da eterna juventude



















.....





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