LEGENDAS |
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Poesias-->trêmula -- 22/11/2001 - 22:42 (maria da graça ferraz) |
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MeMe hasteio
como bandeira
na mão de vento
e me deixo cortar
como manteiga
Estico cútis
como pandeiro
em música
de lamento
É assim que
ouço o som
antes da voz-
o tom do verbo
Sem sujeito
Sem predicado
Uivo doído
e alto como
chinelas
arrastadas na
escada em
noite escura
É assim que escuto
e me educo
além dos sentidos
Forma de obrigar
alma a falar,
a se engasgar,
a se fartar
de tanto gritar
" Liberdade"-
no alto da torre
da clausula,
pela vastidão da
eternidade , ulula
alma, gultural
Aleluia!
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