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Poesias-->Pruma Vizinha -- 22/11/2001 - 00:00 (Charles Charmless) |
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As palavras fogem
Não há nalgum desses singelos versos
Qualquer menção mundana
Nas noites que escondem angústias
Expelem os medos
E escondem os seres
Num hermetismo vulgar
E o que há e o que nao há
de divino na água que te banhas?
Te lava o corpo nu,
te purifica da maldade
E intensifica meu ser
Teu ser assim,
tão longe
mas tão perto do que chamam..
sonho....
E esse teu jeito de existir do meu lado
me purifica o ar respirado
inspirado, inspirante
me inspiro assim distante
e tão por dentro de tua rotina
Me faz amor e me deixa sonhar
displicente....
E essa luz que se apaga
No banheiro, no quarto, na sala
Tem o endereço certo do meu coração
Saíste, não me avisaste
Saudade vem e me beija a face
Saudade estraaanha...
duma estranheza tão estranha
que se é estranho não estranhar
E é dessas águas que te banhas
Que te tocam nas entranhas
em que bebo desse amor amórfico
Vem, me chama de amor
Sem pudor
Sem malícia
O tesão da pureza
Dessa estranha beleza
que há em te amar sozinho
E deste acaso solitário
Eu sem você sem mim
Que faz um eu meio assim
Que descontentado e insaciado.....
Eu só teu
Esperando teu chamado
olha lá
tem um recado na secretária
que é meu
E eu aqui bobo
Esperando um retorno
improvável
Nesse abismo que é te ver e...
me perder..... em você....
me perdi................... =(
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