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Poesias-->Canto ao Amor e a Esperança -- 21/11/2001 - 21:03 (Louise Brum) |
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I
Quero derramar meu pranto
Nas espumas de onde surgiste,
Nas águas escuras do mar Egeu.
Quero ajoelhar-me no altar,
Erguido e posto teu nome nas bases de mármore
A cima de mim...no Olimpo de minha alma...
Ao lado de todos os deuses que fizeram o que sou.
Á! Sim...quero olhar antes o céu ao aproximar-me de ti...
Quero ouvir o canto do dia e da noite
Apreciando as constelações que escrevem teu nome
Levando-me à imaginar
Onde poderias estar!
- Quero estar contigo...
Embebedar-me de tua saliva que é doce como o vinho
E puro como a neve que cai...
Embalsamar-me nos teus braços
Quando a última rosa murchar.;
E quero...á! como eu quero...
Esconder minha alma
Em teus cabelos que são negros como a noite,
E fascinantes como o dia!
E só a ti dedico com ânsia
Estas poucas palavras,
Que muito custou aos meus dias
E pouco saciou meus desejos.
Lá se vai, então, como uma explosão...
Os meus sentidos para esta canção de amor.
II
A noite que pude descansar,
Observar algumas poucas estrelas
Que iluminavam o céu sombrio e nevoeiro,
Onde a madrugada se perpetuava como os teu olhos
Da última vez que disseste que me amava,
Percebi a doçura da brisa de teus suspiros
(poderiam ser apenas lembranças
Que aos poucos se esquece, pois nunca, realmente se esteve lá!).;
III
Mergulhei a face em um sonho distante,
Murmurei teu nome no silêncio e na tranqüilidade,
Joguei-me sobre roseiras que me feriram,
Sim...feri-me...
Feri...
Chorei! Chorei! Chorei!
E hei de chorar sempre que eu estiver longe.
Nunca senti ódio pelas coisas reais como sinto agora...
Ela é tão crua... tão nua...
Resta-me apenas,
Admirar as poucas folhas que caem de ti
À cobrirem-me de carinho.
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