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Poesias-->A Falência de Belas Coisas -- 21/11/2001 - 20:56 (Louise Brum) |
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"A ausência destrói o medíocre amor e enriquece o grande, assim como o vento que apaga as velinhas e excita as fogueiras."
Ao adormecer,
No cerrar dos olhos,
A alma eleva, canta
Revela e chora
A perca do amor.
Em longínquas terras,
Tu, minha criança, se perde...
Com a saudade,
Com o medo,
No fruto em desperdício...
Que sob lençóis descobertos
Sujou-se do pó da solidão.
Talvez no roupão aberto,
Ou nos longos cabelos molhados ( e soltos),
Estarás despida de forças ( e de roupas íntimas).
Mas podereis recordar um pouco
De nós
De como éramos fortes e ferozes
Nos excessos de luxúria!
Mas longe de ti,
São más lembranças...
Não me adiantará cartas tuas,
Não me servirá de consolo
Desculpas ( ou fugas),
Para salvar-me de tua falta.
- Queres-me agora?!, pergunto.;
- Quero-te agora! (Será tua resposta?)
E te digo:
Este nosso querer,
Não seja apenas um querer de dúvidas,
Nem um querer de corpos curvados
A quilômetros de ausência
Porque, se me amas,
Amarás deveras...
Por tudo
E por todos
Numa sempre distante realidade.
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