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Poesias-->TRIBUTO AO DÉCIO -- 13/11/2001 - 12:44 (Eustáquio Mário Ribeiro Braga) |
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O tempo não parou na estrada
A vida não terminou numa curva
Ela subiu como a fumaça
Mudou de plano e de estágio
Tomou um outro rumo e seguiu em frente
A dor do doer que ficou
mas que também deixou uma nova semente: a lembrança!..
A lembrança será eterna
Efêmera é a vida e a matéria
Os sinos hão de tocar ao meio dia
Nas noite, o vento soprará, suavemente..., dizendo o seu nome
A nota musical soletrará o seu nome: D - É - C - I – O!...
Num chuá ritmado soprará canções...
Speel your name
Cantarão as guitarras
Você que praticou o amor universal
Você que foi humano, gentil e profissional
[quando o mundo era somente engano]
Você que foi mais que um colega, amigo e confidente
Você que se arraigou no peito da gente
Você que nunca tinha hora para sair. Partiu...
Como diziam os poetas: "há, se todo mundo fosse igual a você!...
Você que não sabia dizer um não,
mesmo tendo que desdizer o sim
Você que deixará saudades
mas também a alegria da lembrança
No último sorriso de criança
Chora Fundação pela perda do seu querido Filho
Você, que colocou a Fundacoop no trilho...
E colocou um novo sorriso em nossas faces
Choram portas, janelas e corredores.;
Choram parentes, colegas e amigos.;
Choram Acácias, Oitis e Latânias.;
Choram os ventos de outubro.
Que sorriam os céus, estrelas e satélites.;
Que sorriam anjos.; arcanjos e santos.;
Que sorriam os seres humanos desencarnados.;
Que sorriam espíritos de luz.;
Pois nestes versos, sorriem os seus amigos,
Que um dia hão de te encontrar.
Speel Your name, speel Your name
D – É – C – I – O
( 27/10/2001)
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