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Poesias-->Flâmula dos Inglórios -- 13/11/2001 - 09:48 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Já sou parte da metade,

que suspira a seda

e sufraga a verdade

dos vagos, como

um elo quebrado

entre várias vidas.



Não há direção,

nem apoio de setas

avulsas, que digam:

prá lá ou prá cá.



Pro lado errado

já é caminho de todos.

Dormitório dos Zeus e Acácios!



Sobram, pelo caminho, mechas

douradas,

folhas de soltar,

que carregavam as árvores,

sementes tão jovens

que mal podem ainda criar.



Se caio nesta estrada sem fim

fico sombrero dela.;

envolto em sua paisagem,

que me leva aos mais

puros dos abismos,

onde a corda e o

vento se misturam.



Digo adeus,

de um modo valente,

pois só deixo visionários

para trás.



Meus amigos,

parentes,

pais e avós

já se foram

prá terra do

benze lá!



Minha família é de uma só dor

e lampejos a comprar:

foram embora vendendo

a morte!



Levaram sem me pedir,

levaram todos, e me calaram.



Digo adeus,

e sigo em frente,

pois sei que me aguarda

o mais profundo abismo azul,

onde poderei nadar

na fátula do ar,

na escuridao dos idos,

como pêndulo inflamado,

como flâmula inglória:

lugar onde poucos rezam

e todos pedem a vida de volta!



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