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Poesias-->soluço -- 12/11/2001 - 01:51 (maria da graça ferraz) |
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Estás me vendo
neste canto, agachada?
Fria e enrrugada
como uma lagarta?
Estou a maturar
minha dor
desta vida sofrida
Junturas partidas,
me enrolo, como
um ovóide a
querer colo
E, pouco a pouco,
me transformo...
Triste consolo!
Tento diminuir
o espaço do
desafeto e me
aperto e me
encolho...
Não me olha!
Não me colha!
Ainda não é
hora...Estou
no pé - escura
e pequena como
jabuticaba
Quando o processo
tiver se acabado,
nascerei sêca e alva
como guardanapo
a velar o soluço de
uma boca amarga
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