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| Poesias-->Folha Pendular -- 10/11/2001 - 10:18 (José Ernesto Kappel) |
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A pedra que cai
suspira a morte
da folha,
mas não sufoca
sua raiz.
A luz pende vagorosa
sobre as colinas,
coesa de raios
e fluídos mágicos.
Envolvido na magia
da natureza
o que mais quero
é ganhar a luz,
ser, por acaso, uma folha,
por igual, suporte de
raízes,
por igual,ser a magia do amor.
Pois a vida não dá
paradas.;
ela desaparece repentina,
como a fuga de um pássaro
que ganha o céu
depois da arritimada
prisão.
E se os dias passaram
me tornei uma flácida folha
de castilho tônico
onde, devagar, ao lento,
vem descendo,atropleiada,
uma pedra devastadora,
que estará pronta a me
sufocar.
Mas nunca tirar a magia
do que deixei de fazer,
do que deixei de viver.
Mas o que faço se o pai
me deixou sem guarda?
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