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Poesias-->A NUDEZ -- 10/04/2000 - 21:22 (Eustáquio Mário Ribeiro Braga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Vejo corpos nus

vejo mentes nuas

a realidade crua

fujo para a rua.



Faço rima em canções desnudas

rimas as faço as folhagens

manar branco em versos negros, faço.



Desnudo minh alma a expressar sentimentos indefinidos

Vôo sozinho nu pelas ruas

viajo nu em pensamentos

sombras, risos e lamentos

vivo o vão momento.



Dispo-me dos preconceitos e dos conceitos,

das regras e padrões nem falo

rimo nu em versos de alta linhagem

sem a falsa roupagem.

Voa verso voa nu, pois tua é a liberdade.

Voe bem alto nu em pena

sem pena

vale a pena voar e despir.

Desnuda está a minha aura

e alma

assim como nus estão os meus sonhos.



Vejo corpos nus

vejo mentes nuas

velejo nu pelos mares da vida

Nua e aberta está minha ferida

nua triste e alegre vida.



Nua flor sem pétalas

sem folhas e galhos

sem caule e sem terra

sem vida

talvez fosse filha de semente nua

nossa triste realidade crua

frutos nus e sem gosto hão de nascer

na triste nudez de viver.



Viajo nu pelo universo

tento fazer rima em prosa sai verso

reviro a gamela dos sentimentos

verso e anverso

nuas rimas vestidas

travestidas de floreamentos,

tristes palavras ornadas

tão nuas e tão peladas

versos perdidos na estrada.



Estou me desnudando a escrever estes versos nus

e ando nu pela casa a viajar a nudez

em reflexo no espelho

ora também nu.

Admiro a linda nudez da minha outra metade

ali sim é alegre a realidade

a nudez de garota puberdade

a nudez da Íris em solo sem Arco.

A beleza nua, impar e incolor

a nudez do meu amor.



Dispo também as meninas dos meus olhos

e quantas meninas mais hei de despir

mesmo se totalmente nu me despedir

nua lua

nu sol

A nudez bemol.



Desnudarei as minhas crias

assim como nasci

e como deveria estar, nu.

Nu com a inocência das crianças e dos índios

nu sem essa de paraíso.

Nu como nascem

Nu como fazemos

as crianças.



THACKYN (Arco)

01/02/2000













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