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Poesias-->Fúria de Dois -- 06/11/2001 - 11:20 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Nosso amor

viveu pouco:

teve ontem e

hoje, e nunca desbotou

para o amanhã.



Entre rosas, vinhos

e passas, arguto, se

escondeu no tempo,

e nunca mais achou

seu caminho.



Nosso amor foi amor

de verdade:

teve lua

e pipoca-doce,

teve vida e morte.

mas, desbravado e

impetuoso, nunca teve sorte.



Lutamos desmerecidos

pela sorte,

das entrelinhas das estrelas

já se percebia seu porte.



Viveu ávido pelo tempo

que a gente não sabia marcar.

Mas, aconteceu,

um dia antes

e dois dias depois,

por falta de alento,

ele acabrunhou.



Foi uma história de dois

muito simples.

Você se acabou com

outro homem

e eu vivi destruido

por outra -

- tudo no dia de ontem.



Se teve que ser assim

paciência! Se lança!

Cada um prá seu lado.

Nesta valsa não tem dança,

o par ficou só,

o sonho desabou,

e a vida continuou

sem sabor!



Mas que fazer?

Eu tirei o ás de espada

e você a dama de ouro.

No caos de dois,

morremos, cada um prá seu lado

cada lado uma parte,

e cada parte,

desenhou uma lágrima.









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