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| Poesias-->Pele da Gente -- 05/11/2001 - 08:43 (José Ernesto Kappel) |
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Pedra sobre pedra,
foi o que restou
da queda.
Pois, no princípio
era bom,
depois virou reinício.
Ela era boa e terna
sábia e amorosa.;
mas em mim
jamais chegou a
ser eterna.
E viria uma catastrófica ação:
o céu se revirou em nuvens,
e um pesadelo caiu
hormófica.
Até que ela era boazinha:
pele de cheiro,
olhos de mirar,
corpo de invejar.
Mas sempre saia de fininho
quando o assunto era sasanar!
Um dia - não dos melhores -
refleti sobre às horas do tempo -
e disse:
você prá cá,
eu prá lá!
Aconteceu igual ao vento!
Perdi a mulher e seus parentes,
as horas,
o encanto,
um pouco de dinheiro,
o dedal da avó,
o charuto do avô,
o banho do riacho,
e o sol daninho.
E nós ficamos,juntinhos
pensando:
será que somos gente,
dessas de amor,
ou tudo não foi
um bólide de desencontros,
que passou pertinho,
na vida da gente?
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