Usina de Letras
Usina de Letras
27 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63168 )
Cartas ( 21349)
Contos (13300)
Cordel (10357)
Crônicas (22578)
Discursos (3248)
Ensaios - (10657)
Erótico (13589)
Frases (51658)
Humor (20171)
Infantil (5588)
Infanto Juvenil (4933)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141277)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6351)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->A FESTA DO QUINTAL -- 10/04/2000 - 18:59 (Itabajara Catta Preta) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A FESTA DO QUINTAL



Quando Elina à janela se debruça,

que festa no quintal!

A flora, a fauna e a própria vida inerte,

num concerto ritual,

iniciam a festa da natura,

de alegria geral:



Acorrem a voar, as avezinhas,

cantando o seu trinar,

as borboletas de variadas cores,

alegres, a bailar

e, em tudo, põe a sua luz brilhante

o diamante solar.



As flores abrem mais suas corolas

e o perfume sutil

se evola, desde a flor da terra em festa,

ao céu de puro anil.

E os ventos perpassando no arvoredo

sussurram hinos mil...



Depois, vão de per si homenageá-la:

As aves, a cantar,

voluteiam em torno à sua fronte

e, mesmo, a vai beijar

um colibri, nos lábios que enteabrira,

saudosa, a suspirar...



As borboletas de variadas cores

voando, também vão

rodeá-la e se unem asa a asa,

como se dando a mão...

Bailam=lhe à frente, azuis, brancas, doiradas,

formando um coração!



Agora, a caravana é inconsistente:

A alma de cada flor,

por mistério celeste evaporada,

sobe em sutil olôr...

E o perfume das flores, de mistura,

é perfume de amor!



As frondes do arvoredo, farfalhando,

suspiram hinos belos,

ao perpassar dos ventos que acorreram

a beijar seu cabelos

e a acarinhar-lh com amor as faces,

com infindos desvelos!



E o sol - o próprio sol! - rei orgulhoso

de toda a natureza -

envia um de seus raios mais brilhantes,

em luz ideal acesa,

a confessar-lhe que ele - o rei - é escravo,

também, de sua beleza...



Entretanto, chegando perto dela,

esse raio solar

pára, hesita, recúa extasiado

à luz de seu olhar...

e retorna sem ter dado o recado,

temendo se queimar!



Nisto, Elina suspira!!! e a brisa leve

estremece de amor...

Há um arrepio nas pétlas e corolas,

leve e sutil rumor.

como o de perpassar de harpa celeste

de um anjo do Senhor!



Elina se retira! E acaba logo

todo o encantamento...

O sol é cálido. É o ar pesado.

É forte e frio o vento.

E toda a vida que encantava a vida

se esvai como um lamento...



Somente, na janela onde estivera,

Há algo que extasia:

O seu perfume leve e delicado,

por divinal magia,

ficou, pondo no ambiente descorado

um resto de poesia!



-----------









Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui