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Poesias-->Poeta Maldito (Hino da Manhã) -- 04/11/2001 - 07:32 (Poeta Maldito) |
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Que calma...
Silêncio de madrugada
Na alma.
Instantes lúcidos com meu eu.
Recobra-se os esforços
Do homem inútil.
E quem quis saber?
Mande-me uma chuva
Que dure um ano inteiro.
E queime os restos dos pensamentos.
Venha sentir comigo
A fúria do trovão
E uma balada de violão.
Velas? Quem sabe?
O cheiro que envolve é tão bom.
Mas estou calmo.
Em paz com o destino.
É o que ainda me resta.
Paz e amor.
Quem queria isso?
O que foi feito da raiva
E da dor?
Onde foi a violência
Que construiu o mundo?
Um bando de preguiça
Subia a colina outro dia...
E ele ficou calmo.
Corajosamente calmo!
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