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Poesias-->funâmbula -- 04/11/2001 - 01:20 (maria da graça ferraz) |
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Vivo à beira do precipicío,
numa ladeira de cera,
é este meu equilíbrio-
oscilante, oblíquo!
Vivo em estado de sítio-
emergência e calamidade-
em completo perigo!
Bani-me das tribos
Enxergar-se é triste
e belo como castigo
merecido...
Não ataco. Não agrido.
Mas, em contra-partida,
sei revidar...Meu pai
sempre dizia: Lute!
Aceito-me e me gosto
e gosto não se descute
Sou filha do amor
entre o abismo e o infinito
e irmã de um anjo bonito,
cheio de muita dor!
E, na corda bamba,
ando de salto alto,
dançando rumba e salsa,
com pára-quedas às costas
e talismã dentro da calça
E, tenho certeza de que
não morrerei...Me
desprogramei. Lavei a tela.
Vou sair do ar...Como pular
janela do térreo , bater
a porta do inferno e
perguntar- cheiro
de vodka - Têm gelo?-
para Cérbero - porteiro.
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