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Poesias-->ponteiros -- 04/11/2001 - 01:19 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Estico as mãos

mas nada está à meu alcance,

sob meu domínio...

Exceto a inutilidade

dos ponteiros no

relógio quebrado

dentro do meu quarto

Lá fora, tudo passa,

exceto as horas

marcadas - inalteráveis!

às doze horas...

Não me importo!

Estes ponteiros

marcam lembranças

eternas e estáticas,

de coisas que passaram

e ainda passam e

não param de passar!

O meu amor por ti

petrificou e o relógio

o guardou

É meia noite. Meio -dia.

Minhas mãos dóceis

Estes ponteiros imóveis

São corpo e patas de

um pássaro morto

na gaiola, marcando a

hora que tu foste embora!



























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