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Poesias-->Discurso -- 02/11/2001 - 06:36 (Poeta Maldito) |
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A luz entra rubra pela janela
Da masmorra.
Víamos risos doídos jogados no fundo
Do lixo.
Saíamos com os olhos vendados pelo corte
Da morte.
Ríamos do balançar gigantesco fugindo
Da solidão.
Temos algo em comum
Que perdura até o fim da noite.
Temos tudo e não queremos nada.
Temos a lua rolando ao nossos pés
Nos fazendo companhia.
Um estilo alienado de ser.
Você entra voando despejando em mim os seus sonhos.
A sala inunda com planos mal sucedidos.
Lancei a vida após o jogo.
Buscarei as estrelas para você.
Quando morrer
Não estarei pronto
Para viver.
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