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| Poesias-->Doce Caseiro -- 29/10/2001 - 09:45 (José Ernesto Kappel) |
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Travo na rua com
meus comedidos amigos
que pesam ao largo,
com grossas esperanças
de vida. Mas tudo é
ilusão e castigo!
Eles, já perdi.
Só acredito no próximo,
devido a distância.
Sou de Áries, pois acredito
no dia de amanhã, onde
sempre estou existindo.
Trôpego, faço as malas
da vida.;
e parto no primeiro trem
prá Loyola.
Lá tem flor, jabuticaba,
doce caseiro,
mulher feminina,
e sexo afortunado.
Da cidade, me deixo.
Não trago malas pois
não sei partir.;
aprumo com o tênue vento
que abriga a madrugada,
e digo solene pros amigos:
prá lá me deixo!
Vou viajar
pros pomares de lábios doces,
nadar no corpo de mulher formado
de saias coloridas
e um ventre cor de mel,
espamado,cor de melancia.
Verdade, tudo alugado,
pois se for procurar,não acho,
se achar, sou relegado.
Mas ela é todo minha:
dos cabelos
até o infinito
de seus cabelos:
uma rainha!
Investimento dos melhores!
Pois juros não se paga!
Se já vou,
aperto o passo,
já vou tarde.
pois o álcool já me arde!
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